sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O Custo dos Combustíveis


          Segundo o jornal NH, no início do mês o ministro da fazenda, Guido Mantega, anunciou o aumento do preço da gasolina, o que acarretou no reajuste de preço dos postos na região metropolitana de Porto Alegre. A reportagem fala que de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocumbustíveis (ANP), o preço médio da gasolina no município de Novo Hamburgo aumentou 3 centavos em menos de um mês. Ultimamente escolha do combustível utilizado em um automóvel vem dependendo cada vez mais do custo benefício que este apresenta para o motorista, assunto que pretendemos desenvolver neste trabalho.

                              

                    As vantagens técnicas mencionadas são rigorosamente relacionadas com as vantagens econômicas e com os problemas de manutenção dos veículos. A principal vantagem econômica diz respeito ao menor preço de comercialização do GNV se comparado com a gasolina e o álcool hidratado, conforme pode ser verificado na Tabela 1, retirada do site GasNet, que se aplica à frota de veículos leves. 

Comparativo das Vantagens Econômicas no Uso de GNV 
 
Consumo 
Custo 
Gasto/dia 
Custo/km 
Gasto em 25 dias 
Consumo/km 
GNV 
18 m³ 
R$ 1,09/m³ 
R$ 19,62 
R$ 0,08 
R$ 490,50 
13,8 km/m3 
Alcool 
31 l 
R$ 1,15/l 
R$ 35,65 
R$ 0,14 
R$ 891,25 
8 km/l 
Gasolina 
28 l 
R$ 2,10/l 
R$ 58,80 
R$ 0,23 
R$ 1.471,25 
9 km/l 
  • Fonte: Levantamento de preços ANP - Junho/04 
Base: 250 km/dia 
 
      
          Esta economia com o custo do combustível é acrescida das economias decorrentes de um menor desgaste das partes e componentes do motor e um maior intervalo entre trocas de óleo lubrificante, alcançados em função das vantagens técnicas. Para um usuário que rode em média 250 km/dia durante 22 dias no mês, pode-se afirmar que o investimento inicial em conversão, de cerca de R$ 2.000,00, poderá ser amortizado entre 4 e 6 meses, dependendo do combustível original do veículo. Para o caso do uso de GNV em substituição ao óleo diesel, não se consegue perceber tão claramente as vantagens provenientes das economias no custo do combustível, em função da pequena diferença entre os preços do óleo diesel e do GNV. Além disso, o custo da conversão neste caso é significativamente maior em função da necessidade de um maior número de cilindros que permitam o armazenamento de produto suficiente para garantir autonomia operacional dos veículos. 


 
          O gás natural veicular é considerado o mais seguro dos combustíveis, pois a combustão está próxima da completa, ou seja, a emissão de carbono é menor, enquanto o diesel e a gasolina lideram como os maiores emissores de gases poluentes na atmosfera, com 46,7% e 29,1%, fato confirmado segundo o livro "Atlas Visual da Ciência: energia e movimento". O GNV, por ser um gás leve e consequentemente ser emitido na atmosfera quando liberado, não tem riscos de inflamação ou explosão, para que isso ocorresse a temperatura deste gás deveria estar a 620º , enquanto a gasolina a 300ºC seria suficiente para que uma explosão ocorresse. Em questão de preço, a gasolina é o mais caro, depois o Diesel e em seguida o GNV.
          O motor do diesel é o que rende mais, o motor da gasolina consome, aproximadamente, 36% a mais que o diesel, e o GNV 37%, aproximadamente. O diesel, então, segundo as nossas pesquisas é o combustível que apresenta maior custo benefício entre os três citados neste texto, mas o GNV é o menos prejudicial ao meio ambiente.


Combustão em Motores

         Com os automóveis sendo comprados, descartados, revendidos e cada vez mais evoluídos, os seus combustíveis vem sendo questionados quanto a sua rentabilidade e sustentabilidade. Muitos podem pensar que o uso de vários combustíveis ao mesmo tempo poderia resolver o alto gasto e poluição gerados, porém não é possível usá-los ao mesmo tempo se o seu ponto de combustão não coincidir, apenas em alternância dentro do motor. Carros híbridos são um exemplo de tal funcionamento e possuem um rendimento alto, porém não são usados vários combustíveis e sim uma bateria elétrica e um tanque de gasolina. Apesar da impossibilidade de uso de dois combustíveis diferentes separados é possível usá-los enquanto misturados homogeneamente  dentro do carro.




           O funcionamento dos automóveis é simples e diferencia de acordo com seu combustível usado podendo ser, o motor Diesel, elétrico, pneumático ou com mola como dispositivos de partida,a elétrica é usada na maioria dos casos, utilizando a partida pneumática ou a mola, onde, por qualquer motivo, não seja possível ou incoerente a utilização de partida elétrica, que é o meio de menor custo. A de mola só é aplicável em motores Diesel de pequeno porte, abaixo de 100 CV. Para motores Diesel de grande cilindrada usa-se a partida de ar comprimido que é feita por meio da descarga de certa quantidade de ar sob alta pressão em um cilindro predefinido, cujo êmbolo é posicionado próximo ao PMS para receber o primeiro impulso. Ao deslocar-se rapidamente em sentido descendente, faz com que em outros cilindros os êmbolos atinjam o PMS do tempo de compressão e recebam injeção de combustível, iniciando o funcionamento. Nos motores de menor porte, pode-se instalar um motor de partida a ar comprimido, que funciona de modo similar ao motor elétrico. Geralmente esta solução é adotada em ambientes onde, por motivo de segurança, não se permitam o uso de componentes elétricos que possam produzir faíscas.

           Além de tudo uma questão muito abordada é a diferença entre o álcool e a gasolina é que no primeiro combustível é destilado principalmente da cana-de-açúcar, e no segundo é refinado do petróleo. Entre os benefícios do combustível álcool é que ele possui um poder antidetonante muito maior que a gasolina, o que possibilita maior agilidade ao veículo. A gasolina, apesar de mais poluente, tem melhor desempenho do motor em função da sua taxa de compressão, possibilitando maior torque e potência do que o álcool, que para conseguir funcionar com mesma intensidade que a gasolina precisaria ter um consumo maior de álcool.






            A diferença de potencia nos combustíveis é um dos principais critérios ao comprá-los. Bola da vez  e responsável pela marca de 78% dos emplacamentos em 2006 serem de carros bicombustíveis, o álcool cativa os consumidores pelo baixo custo e mostra que também é bom de desempenho.
          Nesse quesito, sua vantagem sobre a gasolina é maior pois suporta mais a compressão do ar e, oferecendo mais força ao motor, segundo os engenheiros.
De um modo geral, os carros flexíveis têm mais potência com o combustível "verde". O motor 1.4 do Chevrolet Prisma, por exemplo, gera 89 cv (cavalos) com gasolina e 97 cv quando roda com álcool.
Em alguns veículos, porém, não há diferença: o Honda Civic gera 140 cv, independentemente do que há no tanque.
Por outro lado, o álcool é consumido, em média, 30% mais rapidamente do que a gasolina, o que significa menor autonomia. O tanque de gasolina de um Renault Logan permite rodar 805 km, 205 km a mais do que se contivesse álcool.







Referências Bibliográficas

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cv3009200710.htmveiculos/- Acessado dia 15 de outubro de 2014

https://www.youtube.com/watch?v=aIVfpKZB140&feature=youtu.be- Entrevista feita no dia 17 de outubro de 2014

Alunos: André Dalpisol Lopes, Guilherme Pereló, Jonas Ramos Carrara. Nº: 3, 14, 18
     Combustível é qualquer substância que reage com o oxigênio (ou outro comburente) liberando energia na forma de calor, chamas e gases. Supõe a liberação da energia nele contida em forma de energia potencial a uma forma utilizável. Em geral trata-se de algo através da combustão.
     De acordo com o site emuitocarro.com.br, não existe um melhor combustível, apenas sabe-se que depende do tipo do motor, onde andaria este carro e com que frequência ele seria utilizado. Já para a revista mundo estranho para carros populares, de uso urbano, a melhor opção de combustível seria 
a gasolina comum. 
     O melhor combustível com mais pontos positivos de acordo com o site viacetanatal.com e com uma entrevista da Petrobrás é o Oléo diesel. O rendimento que o veículo a diesel oferece é muito superior ao das outras, o que permite uma maior autonomia, notada principalmente nas estradas, onde a distância percorrida pelo primeiro é muito maior do que a do segundo com a mesma quantidade de litros no tanque. Além de ter um bom custo-benefício, os gases emitidos pelos veículos a diesel são menos poluentes. 
     Existem vários combustíveis no mundo, mas a sua importância esta de acordo com o seu rendimento, e a capacidade de gerar energia e calor, de combustível para carros a energia elétrica. Assim não tem como dizer qual combustível é mais importante, pois cada lugar do mundo o usa de uma forma, mas os principais mais usados e o petróleo e o gás natural que são combustíveis fosseis, e deles se tem vários combustíveis variáveis. Uma das principais características do ser humano é a curiosidade, a necessidade de descobrir os segredos da natureza. Para alcançar esse objetivo nem sempre a observação é o suficiente. 
(USBERCO e SALVADOR, 1997)


Referências:
-emuitocarro.com.br;
-www.br.com.br/wps/portal/portalconteudo/produtos/automotivos/diesels10;
- Entrevista: www.youtube.com/watch?v=YmO9keqaq-c;
-viacetanatal.com;
-Revista: Mundo estranho; 
-Livro: JOAO USBERCO, EDGARD SALVADOR. Química, São Paulo, saraiva, 1997. ( edição 5° de química geral, n° 496).
-http://pt.wikipedia.org/wiki/Combust%C3%ADvel

Nomes: Luara, Matheus Oliveira, Vitor Franco
Nº:26, 32, 42



quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Combustíveis Fósseis


Biocombustíveis   

Os biocombustíveis são fontes de energia renováveis, de origem biológica não fóssil, derivadas de matérias agrícolas, tendo como exemplos as plantas oleaginosas, cana-de-açúcar, mamona, soja, beterraba,  cânhamo, milho, mandioca, babaçu, algas, entre outras matérias orgânicas. Existem vários tipos de biocombustíveis, sendo os principais  a biomassa, o bioetanol, o biodiesel e o biogás. Além da sustentabilidade do combustível, agricultores contribuem do cultivo à colheita das plantas utilizadas e um dos aspectos mais importante dos biocombustíveis é a sua capacidade de funcionar como uma alternativa para compensar efeitos negativos provocados pela liberação de gases de efeito estufa.
 
Com isso afirma-se a partir do livro de Yolanda Vieira de Abreu, publicado em 2010 com o título ENERGIA SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE, “o desenvolvimento de combustíveis derivados da biomassa, no Brasil, promoverá importante aumento de investimentos, empregos, renda e desenvolvimento tecnológico e será uma oportunidade para atender parte da crescente demanda mundial por combustíveis de reduzido impacto ambiental. Essa visão de futuro é plenamente aplicável ao Brasil, que poderá se constituir no maior provedor individual de energia renovável no mercado internacional de bioenergia’’. Porém por outro lado, em uma entrevista para a Folha de São Paulo, na edição de segunda-feira, 23 de junho de 2008,  Paul Roberts diz que ‘’Os biocombustíveis trocam um problema por outro’’. Roberts vê com preocupação o caso brasileiro, em que biocombustíveis como o álcool são tratados como a solução para o primeiro problema, "Não me parece muito inteligente destinar cada vez mais terras para essa produção enquanto não sabemos com certeza qual será a demanda futura por alimentos".

   O desenvolvimento do biocombustível está cada vez mais acelerado no Brasil, e os mais utilizados e produzidos, de acordo com a Petrobras são o biodiesel e o etanol. 
O biodiesel é um combustível renovável e biodegradável. Ele é produzido a partir de fontes vegetais ou gorduras de animais, misturado com etanol ou metanol e depois estimulado por um catalisador. Esse catalisador é um produto usado para provocar uma reação química entre o óleo e o álcool. Depois o óleo é separado e filtrado. O combustível que apresenta 20% de biodiesel, por exemplo, é denominado B20 e assim até o biodiesel puro, o B100. Porcentagens maiores de biodiesel nos combustíveis emitem menos gases do efeito estufa durante a combustão. A importância de se introduzir o biodiesel na nossa matriz energética é baseada em fatores econômicos, sociais e ambientais. O fator econômico é uma alternativa concreta para o consumo interno e diminuição da nossa dependência do mercado de petróleo,  além da possibilidade de exportar para o mundo. E por fim, ambientalmente temos um sistema que devolve à atmosfera aquilo que a planta retirou no momento do seu crescimento. Assim, é estabelecido um ciclo fechado de carbono, pois a planta absorve o CO2 enquanto cresce, e este é liberado quando ocorre a queima do biodiesel no motor.  Para o Brasil e todos países essa evolução no trabalho das fontes renováveis resulta melhorias para economia, mas mais ainda para a natureza que durante a cada período de evolução do homem acaba sendo prejudicada. Porém são trabalhos como o biocombustível que ajudam a diminuir a agressão ao pulmão do planeta, tornando o ar menos poluído e assim o ser humano pode continuar a evoluir, cuidando do si e terra onde vive.
 
Referências bibliograficas:
(Acessado 15 de outubro de 2014) 
 http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/energias_alternativas/contexto2.html
(Acessado 15 de outubro de 2014)  
(Acessado 15 de outubro de 2014) 

(Acessado 15 de outubro de 2014) 

Folha de São Paulo, São Paulo, segunda-feira, 23 de junho de 2008. 
(Acesso 15 de outubro de 2014) 
 



Trabalho por Isadora Carvalho, Rafaela Link, Mariana Mascarello e Juliana Bernardi