Com os
automóveis sendo comprados, descartados, revendidos e cada vez mais evoluídos,
os seus combustíveis vem sendo questionados quanto a sua rentabilidade e sustentabilidade.
Muitos podem pensar que o uso de vários combustíveis ao mesmo tempo poderia
resolver o alto gasto e poluição gerados, porém não é possível usá-los ao mesmo
tempo se o seu ponto de combustão não coincidir, apenas em alternância dentro
do motor. Carros híbridos são um exemplo de tal funcionamento e possuem um
rendimento alto, porém não são usados vários combustíveis e sim uma bateria
elétrica e um tanque de gasolina. Apesar da impossibilidade de uso de dois
combustíveis diferentes separados é possível usá-los enquanto misturados homogeneamente dentro do carro.
O funcionamento dos automóveis é simples e
diferencia de acordo com seu combustível usado podendo ser, o motor Diesel,
elétrico, pneumático ou com mola como dispositivos de partida,a elétrica é
usada na maioria dos casos, utilizando a partida pneumática ou a mola, onde,
por qualquer motivo, não seja possível ou incoerente a utilização de partida
elétrica, que é o meio de menor custo. A de mola só é aplicável em motores
Diesel de pequeno porte, abaixo de 100 CV. Para motores Diesel de grande
cilindrada usa-se a partida de ar comprimido que é feita por meio da descarga
de certa quantidade de ar sob alta pressão em um cilindro predefinido, cujo
êmbolo é posicionado próximo ao PMS para receber o primeiro impulso. Ao deslocar-se
rapidamente em sentido descendente, faz com que em outros cilindros os êmbolos
atinjam o PMS do tempo de compressão e recebam injeção de combustível,
iniciando o funcionamento. Nos motores de menor porte, pode-se instalar um
motor de partida a ar comprimido, que funciona de modo similar ao motor
elétrico. Geralmente esta solução é adotada em ambientes onde, por motivo de
segurança, não se permitam o uso de componentes elétricos que possam produzir
faíscas.
Além de
tudo uma questão muito abordada é a diferença entre o álcool e a gasolina é que no
primeiro combustível é destilado principalmente da cana-de-açúcar, e no segundo
é refinado do petróleo. Entre os benefícios do combustível álcool é que ele possui
um poder antidetonante muito maior que a gasolina, o que possibilita maior
agilidade ao veículo. A gasolina, apesar de mais poluente, tem melhor
desempenho do motor em função da sua taxa de compressão, possibilitando maior
torque e potência do que o álcool, que para conseguir funcionar com mesma
intensidade que a gasolina precisaria ter um consumo maior de álcool.
A
diferença de potencia nos combustíveis é um dos principais critérios ao
comprá-los. Bola da vez e responsável
pela marca de 78% dos emplacamentos em 2006 serem de carros bicombustíveis, o
álcool cativa os consumidores pelo baixo custo e mostra que também é bom de
desempenho.
Nesse
quesito, sua vantagem sobre a gasolina é maior pois suporta mais a compressão
do ar e, oferecendo mais força ao motor, segundo os engenheiros.
De um modo geral, os carros flexíveis têm mais potência com
o combustível "verde". O motor 1.4 do Chevrolet Prisma, por exemplo,
gera 89 cv (cavalos) com gasolina e 97 cv quando roda com álcool.
Em alguns veículos, porém, não há diferença: o Honda Civic
gera 140 cv, independentemente do que há no tanque.
Por outro lado, o álcool é consumido, em média, 30% mais
rapidamente do que a gasolina, o que significa menor autonomia. O tanque de
gasolina de um Renault Logan permite rodar 805 km, 205 km a mais do que se
contivesse álcool.
Referências
Bibliográficas
https://kaiohdutra.files.wordpress.com/2010/10/motores-de-combustao-interna3.pdf - Acessado dia 15 de outubro de 2014
http://www.mecanicaonline.com.br/2005/06_junho/seu_automovel/artigo_bicombustivel.htm - Acessado dia 15 de outubro de 2014
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cv3009200710.htmveiculos/- Acessado dia 15 de outubro de 2014
https://www.youtube.com/watch?v=aIVfpKZB140&feature=youtu.be- Entrevista feita no dia 17 de outubro de 2014
Alunos: André Dalpisol Lopes, Guilherme Pereló, Jonas Ramos Carrara. Nº: 3, 14, 18
Alunos: André Dalpisol Lopes, Guilherme Pereló, Jonas Ramos Carrara. Nº: 3, 14, 18
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