quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Biocombustíveis   

Os biocombustíveis são fontes de energia renováveis, de origem biológica não fóssil, derivadas de matérias agrícolas, tendo como exemplos as plantas oleaginosas, cana-de-açúcar, mamona, soja, beterraba,  cânhamo, milho, mandioca, babaçu, algas, entre outras matérias orgânicas. Existem vários tipos de biocombustíveis, sendo os principais  a biomassa, o bioetanol, o biodiesel e o biogás. Além da sustentabilidade do combustível, agricultores contribuem do cultivo à colheita das plantas utilizadas e um dos aspectos mais importante dos biocombustíveis é a sua capacidade de funcionar como uma alternativa para compensar efeitos negativos provocados pela liberação de gases de efeito estufa.
 
Com isso afirma-se a partir do livro de Yolanda Vieira de Abreu, publicado em 2010 com o título ENERGIA SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE, “o desenvolvimento de combustíveis derivados da biomassa, no Brasil, promoverá importante aumento de investimentos, empregos, renda e desenvolvimento tecnológico e será uma oportunidade para atender parte da crescente demanda mundial por combustíveis de reduzido impacto ambiental. Essa visão de futuro é plenamente aplicável ao Brasil, que poderá se constituir no maior provedor individual de energia renovável no mercado internacional de bioenergia’’. Porém por outro lado, em uma entrevista para a Folha de São Paulo, na edição de segunda-feira, 23 de junho de 2008,  Paul Roberts diz que ‘’Os biocombustíveis trocam um problema por outro’’. Roberts vê com preocupação o caso brasileiro, em que biocombustíveis como o álcool são tratados como a solução para o primeiro problema, "Não me parece muito inteligente destinar cada vez mais terras para essa produção enquanto não sabemos com certeza qual será a demanda futura por alimentos".

   O desenvolvimento do biocombustível está cada vez mais acelerado no Brasil, e os mais utilizados e produzidos, de acordo com a Petrobras são o biodiesel e o etanol. 
O biodiesel é um combustível renovável e biodegradável. Ele é produzido a partir de fontes vegetais ou gorduras de animais, misturado com etanol ou metanol e depois estimulado por um catalisador. Esse catalisador é um produto usado para provocar uma reação química entre o óleo e o álcool. Depois o óleo é separado e filtrado. O combustível que apresenta 20% de biodiesel, por exemplo, é denominado B20 e assim até o biodiesel puro, o B100. Porcentagens maiores de biodiesel nos combustíveis emitem menos gases do efeito estufa durante a combustão. A importância de se introduzir o biodiesel na nossa matriz energética é baseada em fatores econômicos, sociais e ambientais. O fator econômico é uma alternativa concreta para o consumo interno e diminuição da nossa dependência do mercado de petróleo,  além da possibilidade de exportar para o mundo. E por fim, ambientalmente temos um sistema que devolve à atmosfera aquilo que a planta retirou no momento do seu crescimento. Assim, é estabelecido um ciclo fechado de carbono, pois a planta absorve o CO2 enquanto cresce, e este é liberado quando ocorre a queima do biodiesel no motor.  Para o Brasil e todos países essa evolução no trabalho das fontes renováveis resulta melhorias para economia, mas mais ainda para a natureza que durante a cada período de evolução do homem acaba sendo prejudicada. Porém são trabalhos como o biocombustível que ajudam a diminuir a agressão ao pulmão do planeta, tornando o ar menos poluído e assim o ser humano pode continuar a evoluir, cuidando do si e terra onde vive.
 
Referências bibliograficas:
(Acessado 15 de outubro de 2014) 
 http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/energias_alternativas/contexto2.html
(Acessado 15 de outubro de 2014)  
(Acessado 15 de outubro de 2014) 

(Acessado 15 de outubro de 2014) 

Folha de São Paulo, São Paulo, segunda-feira, 23 de junho de 2008. 
(Acesso 15 de outubro de 2014) 
 



Trabalho por Isadora Carvalho, Rafaela Link, Mariana Mascarello e Juliana Bernardi 
 




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